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Angolanos no Tarrafal – Pequeno guia para uma história política

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Preso angolano
Preso angolano

1.º Grupo (25 e 26 de Fevereiro de 1962) – 31 presos:

«Organizados três processos judiciais, com vários atropelos à lei, foi decidido julgar a maioria dos presos no Tribunal Militar Territorial (um “tribunal de excepção”, apesar de não haver guerra) que os condenou a ser enviados para o Tarrafal.»

2.º Grupo (13 de Agosto de 1964) – 3 presos:

«Os três presos deste grupo, todos escritores angolanos, com actividade nas principais associações culturais (ANANGOLA e Sociedade Cultural de Angola), estavam ainda relacionados com o “Processo dos 50”. Detidos em 1959, a PIDE não conseguira então incriminá-los e soltou-os, prendendo-os novamente já depois das revoltas de 4 de Fevereiro e de 15 de Março de 1961, confirmada a sua ligação ao MPLA por documentos apanhados na posse de um deles. Ao contrário do que era usual, não foram enviados para a “metrópole” embora fossem brancos.»

3.º Grupo (08 de Agosto de 1969) – 34 presos:

«Durante cinco anos não chegaram Angolanos ao Tarrafal, mas os cárceres em Angola continuavam a encher-se e novos lugares de detenção eram criados ou adaptados para receber cada vez mais prisioneiros acusados de “querer separar Angola da mãe-pátria”, por via pacífica ou por via armada. […] A 8 de Agosto de 1969 chegou ao Tarrafal o mais heterogéneo de todos os grupos (UPA/FNLA, MPLA e UNITA) e aquele onde estão as sentenças mais pesadas (superiores a 20 de prisão), aplicadas a quem combateu de armas na mão o poder colonial.»

4.º Grupo (14 de Março de 1970) – 25 presos:

«Este era um grupo politicamente homogéneo (UNITA) mas socialmente diverso: mecânicos, enfermeiros, pedreiros, pintores, motoristas, operários e trabalhadores do Caminho-de-Ferro de Benguela, contínuos, alfaiates, agricultores, professores primários, catequistas... Todos pertenciam à rede de apoio à UNITA sediada no Luso/Luena […].»

5.º Grupo (14 de Maio de 1970) – 14 presos:

«O último grupo a chegar era todo do MPLA, na maioria estudantes, alguns ainda menores (a maioridade era aos 21 anos). Dois eram homens mais velhos com experiência prisional, por participação nos ataques de 4 de Fevereiro de 1961 às prisões de Luanda (Paiva Domingos da Silva) ou por ter contribuído para essa acção (Augusto Bengue, responsável pelos preparativos mágico-religiosos).»

Maria Conceição Neto

Livro

  • Apresentação
  • Morte lenta no Chão Bom
  • O Estado Novo e o novo perigo espanhol
  • A Greve Geral Revolucionária do 18 de janeiro de 1934
  • Da revolta dos Marinheiros
  • Os Comunistas e o Tarrafal
  • Resistência Anarquista
  • Criação do Campo do Tarrafal
  • Legislação
  • Mais e mais prisões
  • Campo de Chão Bom, Tarrafal – uma prisão (também) angolana
  • Angolanos no Tarrafal – Pequeno guia para uma história política
  • A repressão colonial na Guiné a partir de 1962
  • Residência fixa ... numa prisão
  • Presos cabo-verdianos no Tarrafal – 1970/1974
  • Cruz Vermelha Internacional: omissão e encenação
  • Encontro de vontades
  • 1.º de Maio de 1974: Libertação
  • Dever de memória
  • Glossário
  • Siglas
  • Bibliografia
  • Filmografia do Tarrafal

Sobre o Tarrafal

  • Apresentação
  • As duas fases do Campo de Concentração
  • Fase I - Colónia Penal de Cabo Verde
  • Campo de Trabalho de Chão Bom
  • Os mortos
  • Libertação
  • Homenagens
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  • Filmografia do Tarrafal
  • O Tarrafal em sons

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