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Libertação

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Libertação - 1.º de Maio de 1974

50.º aniversário da libertação dos presos do Tarrafal.

Sem carácter oficial, alguns militares haviam iniciado contactos mais ou menos clandestinos com cabo-verdianos que sabiam próximos do PAIGC, mas o certo é que não haviam chegado da “metrópole” quaisquer instruções para libertação dos “terroristas” que se encontravam presos no Tarrafal (e a mesma situação, aliás, se passava na Guiné, em que a colónia penal da Ilha das Galinhas continuava em pleno funcionamento).

Por outro lado, após o golpe militar em Lisboa e a ascensão a Presidente da República de António Spínola, não era claro que o PAIGC assumisse uma posição confiante na sua relação com as novas autoridades portuguesas, fossem elas as de Lisboa ou as instaladas na Guiné e em Cabo Verde.

Recorde-se que em 20 de janeiro de 1973, Amílcar Cabral fora assassinado, sendo então Spínola governador-geral da Guiné, e que aquele partido proclamara, em 24 de setembro de 1973 a independência unilateral da Guiné-Bissau, que viria a ser amplamente reconhecida pela comunidade internacional e que o fizera afirmando de modo inequívoco a luta pela unidade política da Guiné e de Cabo Verde.

Neste sentido, era intenção dos militantes clandestinos do PAIGC em Cabo Verde estimular a luta pela independência e a libertação dos presos no Campo de Concentração do Tarrafal terá sido, naturalmente, um dos seus objetivos principais.

Vindos de diferentes locais, foram afluindo à área do campo muitos populares que exigiam a libertação dos presos – numa clara afirmação anticolonialista.

Do mesmo modo, oficiais do MFA rapidamente perceberam que a libertação dos presos poderia constituir “um primeiro sinal claro da sua sinceridade” no relacionamento que estava a ser estabelecido com o PAIGC – acentuando desse modo tratar-se de uma “decisão local”, que não estava coberta pelas ordens de Lisboa.

Na fotografia, pode ver-se Pedro Martins a quem se abraça efusivamente um jovem, saudando a libertação dos presos políticos que se encontravam no então chamado Campo de Trabalho de Chão Bom.

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