São numerosos os textos que referem o conjunto dos tarrafalistas, designadamente da Fase I, e lhes prestam homenagem e, também, por vezes, assumem críticas, em especial sobre as cerimónias de trasladação dos corpos em 1978.
Entendemos que a memória do Tarrafal não pode ser unívoca e deve preservar a pluralidade ideológica dos presos que por ali passaram.
É com este entendimento que aqui acolhemos, por ordem alfabética do respetivo título, diferentes modos de evocar essa realidade, tendo sempre em vista "a preservação da memória, resgatada ao silêncio e ao esquecimento a que as vítimas do regime de Salazar foram remetidas."