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O Estado Novo e o novo perigo espanhol

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No Passarán!
No Passarán!

«Entre 5 de julho de 1932 – data da entrega da chefia do Governo a Oliveira Salazar –, e 1937, ocorreram cinco anos decisivos na edificação de um Estado autoritário e policial – aquele que corporiza o que podemos hoje designar de fascismo português.

A partir de 1936 – muito por efeito da situação espanhola – a ditadura do Chefe do Governo, apoiada pelos militares, torna-se inquestionável. De um Chefe do Governo que acumulava a pasta Finanças desde 1932 passou, em 1936, a um Ditador que as sumiu a pasta Guerra, (11.05.1936) e, em 6 de setembro do mesmo ano, no decurso da Guerra Civil de Espanha, a pasta dos Negócios Estrangeiros.

Como, entretanto, as reformas da polícia política (PVDE), sob a liderança do capitão Agostinho Lourenço, lhe permitiam igualmente conhecer diretamente as questões da segurança interna e de fronteiras, também parte do poder do Ministério do Interior lhe passava pelas mãos.»

«O TME trabalhava a um ritmo alucinante. […] Em 1936, o movimento prisional atingia um pico que só seria suplantado em 1937: 2748 presos, 1263 por motivos políticos e 1485 para averiguações (Presos Políticos, 1982, 27). Em setembro de 1936, a PVDE mantinha nas suas cadeias 1191 presos políticos, dispersos por várias cadeias do país, a maioria dos quais (301), distribuídos pelas diversas esquadras de Lisboa.»

«Era a mão dura do regime a prevenir a comunização do país (e da Península) e a dar resposta aos receios generalizados de uma Espanha iberista e devoradora do seu pequeno vizinho.»

«A imprensa, a todo o espetro, denunciava de novo o “perigo espanhol”, agora colorido pelo temor do comunismo e pelos horrores da Guerra Civil que a Censura, intencionalmente, deixava passar em reportagens carregadas de violência.»

Luís Farinha

Livro

  • Apresentação
  • Morte lenta no Chão Bom
  • O Estado Novo e o novo perigo espanhol
  • A Greve Geral Revolucionária do 18 de janeiro de 1934
  • Da revolta dos Marinheiros
  • Os Comunistas e o Tarrafal
  • Resistência Anarquista
  • Criação do Campo do Tarrafal
  • Legislação
  • Mais e mais prisões
  • Campo de Chão Bom, Tarrafal – uma prisão (também) angolana
  • Angolanos no Tarrafal – Pequeno guia para uma história política
  • A repressão colonial na Guiné a partir de 1962
  • Residência fixa ... numa prisão
  • Presos cabo-verdianos no Tarrafal – 1970/1974
  • Cruz Vermelha Internacional: omissão e encenação
  • Encontro de vontades
  • 1.º de Maio de 1974: Libertação
  • Dever de memória
  • Glossário
  • Siglas
  • Bibliografia
  • Filmografia do Tarrafal

Sobre o Tarrafal

  • Apresentação
  • As duas fases do Campo de Concentração
  • Fase I - Colónia Penal de Cabo Verde
  • Campo de Trabalho de Chão Bom
  • Os mortos
  • Libertação
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  • Filmografia do Tarrafal
  • O Tarrafal em sons

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