Guiné-Bissau

Natural de Samba-Silate, no Centro da Guiné, Região de Bafatá, Sector de Bambadica, fez parte do grupo de 100 presos guineenses que, depois de uma passagem pela prisão da Ilha das Galinhas, foi transferido, a bordo do navio «África Ocidental», para o Campo de Concentração do Tarrafal (que passou a ser denominado «Campo de Trabalho de Chão Bom» na Portaria n.º 18 539, de 17-06-1961, assinada pelo ministro do Ultramar, Adriano Moreira) Biaba Nabué chegou ao Tarrafal em 4 de setembro de 1962.
Nasceu a 1 de janeiro de 1932, em Bula. De etnia Mancanha, com o 2º grau de instrução, casado, pai de seis filhos. Professor catequista católico, foi preso em Empada a 29 de junho de 1962, enviado para Tite e, em setembro, para o Tarrafal. Em 1965, acusado de «mau comportamento, atitudes e indisciplina, desobediência e rebeldia» – alegadamente por ter protestado pelo diferente tratamento prisional dado a guineenses e angolanos – foi encerrado numa minúscula cela disciplinar (a «holandinha»), extremamente quente e onde tinha de permanecer curvado.
«Neco» Nasceu em Farim, Guiné, a 5 de agosto de 1939. Filho de um cabo-verdiano, conheceu Amílcar Cabral em Bissorã. Católico, com o 2º grau de instrução, auxiliar radiotelegrafista dos CTT de Bissau, integrou o PAIGC a 13 de julho de 1959.
Nasceu em Bissorã, a 3 de fevereiro de 1936.Católico, solteiro, com o 2º garu da instrução. Aderiu ao PAIGC em dezembro de 1960. Preso a 19 de julho de 1962, quando se encontrava a prestar serviço militar no posto de 1º Cabo do Exército, adido no Centro de Instrução Militar de Bolama.