Preto Mancanha

Fase II
Nasceu em Có, em 1935 (?). De etnia Mancanha, ateu, analfabeto, solteiro, lavrador. Filiou-se no P.A.I. em 20 de março de 1962, é preso pouco depois, a 25 de julho, pelos Serviços Militares, em Bula. Levado primeiro para João Landim, é enviado em setembro para o Tarrafal. Descrevem-no sempre como tendo «bom comportamento prisional», mas em 1964 e 1965, Helder Santos e José da Silva Vigário declaram-no «elemento perigoso e irrecuperável». «Em finais de 66, o mesmo José da Silva Vigário admite que tenha «modificado as suas opiniões» e «seja susceptível de recuperação». Em 1968, Eduardo Vieira Fontes declara-o «considerado reabilitado para meio isento de subversão». Regressa à Guiné em 1968.