Guiné-Bissau

Nasceu em Xitole, em 1920. De etnia Fula, muçulmano, casado «segundo os usos e costumes», sabe assinar o nome e é alfaiate. Tendo aderido ao P.A.I. em janeiro de 1962, foi preso em Xitole pelos Serviços Militares a 26 de julho e ao fim de pouco mais de um mês enviado para o Tarrafal, onde deu entrada a 4 de setembro. Em 1964 e em 1965, Helder Santos e José da Silva Vigário consideram-no «perigoso e irrecuperável».
Nasceu em Mansoa, em 1924 (?). De etnia Balanta, ateu, analfabeto, casado «segundo os usos e costumes», lavrador. Aderiu ao P.A.I. em junho de 1962 e foi preso a 5 de julho seguinte em Catió pelos Serviços Militares. Transferido primeiro para Tite e depois para a Ilha Adas Galinhas, deu entrada no Tarrafal a 4 de setembro desse ano. Apesar de lhe ser sempre atribuído «bom comportamento prisional», até final de 1966 é rotulado de «perigoso e irrecuperável». Em dezembro de 1966, José da Silva Vigário admite a sua recuperação «fora do seu meio».
Nasceu em Sonaco, em 1920. De etnia Mandinga, muçulmano, analfabeto, casado na igreja muçulmana, empregado comercial. Aderiu ao P.A.I. em janeiro de 1962, e foi preso em Sonaco pelos Serviços Militares a a 10 de julho seguinte, ficando alguns dias em Nova Lamego, e sendo depois transferido para Bafatá e enviado para o Tarrafal, onde deu entrada a 4 de setembro desse ano. É-lhe atribuído «bom comportamento prisional», mas é visto como «elemento perigoso e absolutamente irrecuperável» em 1964 e 65. Em 1966, José da Silva Vigário escreve que Sana Turé se diz «arrependido».