Manuel Augusto da Costa

Manuel da Horta ou Manuel da Amora
Fase I
RGP
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«Manuel da Horta» ou «Manuel da Amora» Nasceu em 21-05-1887, em São Martinho da Anta, Sabrosa. Militante anarquista e libertário, residia na Amora e trabalhava como servente de pedreiro na Fábrica da Pólvora. Participou na preparação do 18 de janeiro de 1934, em Almada. Preso em 30-01-1934, sendo ferido durante a captura, acusado de ter transportado «cerca de 100 bombas para serem utilizadas na greve revolucionária», possuir arma proibida e 20 munições. Condenado, em março, a 14 anos de degredo, ficando à disposição do Governo, embarcou, em 08-09-1934, para Angra do Heroísmo e, em 23-10-1936, seguiu para o Tarrafal, onde terá integrado a sua Organização Libertária Prisional até «rachar» em 1939. Sofria de diabetes e a sua morte, aos 58 anos, ocorreu em 03-06-1945, poucos dias depois de ter cumprido 30 dias de castigo na «frigideira», punição aplicada pelo teor de uma carta que teria escrito ao filho. Segundo Tomás de Aquino, «tomou posições bastante criticáveis» e teve «atitudes incontroladas», mas «nunca se bandeou com os carcereiros, nem atraiçoou a sua organização».
Circunstâncias da morte

Militante anarquista, foi preso a 30 de janeiro de 1934 pela sua participação na greve revolucionária do 18 de janeiro e condenado pelo TME a 14 anos de degredo nas colónias. Embarcado em 8 de setembro de 1934 para a Fortaleza de S. João Batista, em Angra do Heroísmo, nos Açores, é transferido para o Campo de Concentração do Tarrafal, em Cabo Verde, dois anos depois, em 23-10-1936. Faleceu aos 58 anos, a 3 de junho de 1945, poucos dias depois de ter cumprido 30 dias de castigo na “frigideira”.