Joaquim Manuel da Costa

Fase I
RGP
5166
Nasceu em 23-03-1899, em Montemor-o-Novo. Carpinteiro, com residência em Lisboa, estava, em setembro de 1933, referenciado pela PVDE como sócio da Gráfica Artística (ou tipografia Futurista Gráfica segundo o seu Cadastro), na Rua Antero de Quental, a qual fazia, com a sua colaboração, a impressão de manifestos e impressos clandestinos para a Confederação Geral do Trabalho. Esteve, em março de 1935, associado ao início da publicação clandestina da 4.ª série do jornal «A Batalha». Preso em 04-11-1936, «para averiguações», recolheu, incomunicável, à 4.ª esquadra. Iniciou, então, o circuito pelos diferentes cárceres: 1.ª esquadra (30-01-1937), Cadeia do Aljube (13-03-1937), Peniche (02-04-1937) e, de novo, Aljube (01-06-1937). Embarcou, em 05-06-1937, para o Tarrafal, sem ter sido julgado e onde foi castigado com a «frigideira». Regressou, em 20-02-1945 e seguiu para Caxias. Julgado pelo TME em 07-03-1945, seria amnistiado ao abrigo do Decreto-lei 34377, de 12-01-de 1945, e libertado em 09-03-1945.