Jaime da Fonseca e Sousa

Fase I
RGP
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Nasceu em 1902, em Lisboa ou Tondela. Impressor da Casa da Moeda, era militante do PCP. Preso em 25-04-1932, chegou a ser-lhe fixada residência obrigatória em Cabo Verde ou Timor, o que não sucedeu. Passou dezanove meses na Penitenciária de Lisboa, seguiu para Peniche e, em 19-11-1933, embarcou para Angra do Heroísmo. Julgado, em 24-08-1934, pela Secção dos Açores do TME, acusado de, em 1932, «ter tomado parte no fabrico, transporte, detenção e uso, para experiência, de bombas explosivas», seria condenado a doze anos de degredo. Com graves problemas hepáticos e internado no Hospital Militar de Angra, requereu, em janeiro de 1935, ao ministério do Interior, a transferência para Lisboa, acabando por ser intervencionado de urgência ao fígado (20-05-1935). Solicitou ao ministro do Interior, em 15-07-1935, que lhe fosse dada por expiada a pena, alegando falta de saúde e a sua adesão à União Nacional, pretensão negada pela PVDE em 14-08-1935. Deportado, em 23-10-1936, para o Tarrafal, os problemas de saúde agravaram-se. Faleceu em 07-07-1940, após alguns dias em coma.
Circunstâncias da morte

Funcionário Público (impressor da Casa da Moeda) e militante do Partido Comunista Português foi preso a 25 de abril de 1932. Enviado para a Fortaleza de S. João Batista, em Angra do Heroísmo, nos Açores, a 22-11-1933. Julgado em Tribunal Militar Especial, foi condenado em 12 anos de degredo. Requereu a sua transferência para um hospital de Lisboa a fim de ser operado, o que foi autorizado pelo ministro do Interior, mas foi operado em Angra. Seguiu para o Tarrafal, onde vem a falecer a 7 de julho de 1940.