Nasceu em 12-03-1904, em Évora. Pedreiro, seria preso em Vilar Formoso, em 04-03-1942, levado para a sede de PVDE e enviado, em 06-03-1942, para o Aljube. Transferido, em 04-05-1942, para Peniche, retornou, em 08-09-1942, ao Aljube, a fim de embarcar, em 10-09-1942, para o Tarrafal, sem ter sido julgado e onde era conhecido como «o cortador de Évora». Terá lutado em Espanha do lado republicano e, em 1945, teve de passar para o Pavilhão C4, «um lugar reservado para receber os prisioneiros que enlouqueciam», devido ao seu estado de saúde emocional. Abrangido pela amnistia de 18-10-1945, regressou em 01-02-1946, no vapor «Guiné», e saiu em liberdade.