Cândido Joaquim da Costa

Nasceu em Bolama a 8 de março de 1937. De etnia Manjaco, católico, com o 2º grau, casado e pai de uma filha, professor catequista na Missão Católica de Bolama. Aderiu ao P.A.I. em 27-01-1961. Preso pela tropa a 07-07-1962, na tabanca de Unale, Fulacunda, levado para Tite e depois para a Ilha das Galinhas, é deportado para o Tarrafal em setembro. Regressou à Guiné em 1969, tendo tido de assinar um documento declarando-se «arrependido dos actos praticados contra a segurança do Estado». Em Bissau abriu uma escola particular, dando aulas de manhã a crianças, à tarde a jovens, à noite a adultos. Sete meses depois, foi de novo preso e espancado. Libertado ao fim de três meses, conseguiu fugir para uma das zonas libertadas pelo PAIGC, Sara. Após a independência foi responsável do tribunal regional do Oio, de onde saiu por se recusar a mandar fuzilar algumas pessoas. Nomeado administrador de sector em 1988, desempenhou o cargo até 1999. Reformou-se após a vitória de Kumba Ialá.