«O Carvalho das Batatas»
Nasceu em 10-12-1884, em Póvoa de Lanhoso. Comerciante, passou 40 anos a caminho das cadeias e esteve deportado em Angola e Cabo Verde. Preso durante a monarquia (1898, 1908, 1909) e na I República (em 1917, 1918 e 1920), foi detido em 19-05-1927, em Tomar, por ter participado no movimento revolucionário de fevereiro e acusado da morte de uma praça da GNR. Enviado, em 14-06-1927, para a Penitenciária, passou por diferentes cárceres até ser deportado, em 29-06-1929, para África, regressando de Angola em 05-11-1934. Retornou à cadeia em 26-11-1934 e, quando libertado, ficou a residir em Alvito, Tomar, onde seria detido em 26-02-1937. Recolheu à 1.ª esquadra, seguiu, em 23-03-1937, para o Aljube e, em 08-08-1937, passou para Peniche, onde permaneceu 21 meses. Reentrou no Aljube em 07-05-1939 e deslocado, em 12-05-1939, para Caxias, embarcou, em 20-06-1939, para o Tarrafal, onde se identificou como republicano e sobreviveu pouco mais de dois anos. Faleceu em 22-10-1941, com 56 anos, vítima de biliosa anúrica, maus-tratos e falta de assistência médica.
Circunstâncias da morte
Funileiro, participou na greve revolucionária de 18 de janeiro de 1934, sendo deportado para os Açores e, mais tarde para o Campo de Concentração do Tarrafal, em Cabo Verde, onde vem a falecer em 23 de setembro de 1941, com a idade de 32 anos.