Abílio Augusto Belchior

Fase I
RGP
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Nasceu em 01-01-1898, em Urros, Moncorvo. Marmorista no Porto, foi detido em 02-01-1932, por fazer parte da Confederação Geral do Trabalho. Libertado em 13-02-1932, seria novamente preso em 14-04-1932, acusado de participar em «atentados dinamitistas» no Porto. Em 22-06-1932, oi-lhe fixada residência na ilha Terceira, para o que entrou na Penitenciária de Lisboa em 16-07-1932, a aguardar embarque para os Açores, o qual não se concretizou». Voltou, em 26-07-1933, à Cadeia da Relação do Porto para ser julgado pelo TME, o que só aconteceu em 23-06-1934, indiciado de «fazer uso de bombas explosivas de grande potência». O Cadastro Político indica que foi preso por ter colocado uma bomba de rastilho «junto da porta da residência do Sr. Francisco Passo, adjunto desta Polícia no Porto». Condenado a 14 anos de degredo, ficando à disposição do Governo, ingressou no Aljube de Lisboa em 19-03-1935 e, quatro dias depois, embarcou para Angra do Heroísmo no vapor «Carvalho Araújo». Seguiu, em 23-10-1936, para o Tarrafal, onde integrou o grupo dos libertários e faleceu em 29-10-1937, com 39 anos de idade, vítima de ausência de tratamento antipalúdico.
Circunstâncias da morte

Marmorista, Abílio Augusto Belchior foi preso por fazer parte da Confederação Geral do Trabalho e acusado de participar em atentados. Condenado a degredo, com prisão, foi enviado para a Fortaleza de São João Baptista, em Angra do Heroísmo, e integrou a primeira leva de presos que seguiu para o Campo de Concentração do Tarrafal, onde faleceu a 23 de outubro de 1937, com 39 anos de idade.