Portugal

Nasceu em 08-05-1900, em Serpa. Motorista da Companhia Carris de Lisboa e militante do PCP, desempenhou funções diretivas na Comissão Intersindical. Na clandestinidade, interveio nos preparativos da greve revolucionária de 18 de janeiro de 1934 e escapou às prisões efetuadas, apesar de ser procurado. Continuou ligado à CIS e, em 20-02-1935, seria julgado à revelia e condenado a 4 anos de desterro, pena confirmada em audiência de recurso de 20-03-1935. Manteve sucessivos contactos sindicais e partidários, para além de ligações ao SVI, sendo preso em 12-05-1935.
Nasceu em 1907 ou 1908, em Prados, Celorico da Beira. Soldador na Sociedade Mecânica Setubalense, integrou, em 1931-1932, a direção do Sindicato Único dos Trabalhadores das Fábricas de Conservas de Setúbal. Anarcossindicalista, participou nos preparativos da greve revolucionária de 18 de janeiro de 1934, tendo sido preso pelo Comando Distrital de Setúbal da PSP uma semana antes, em 11-01-1934, por andar a testar explosivos.
Nasceu em 26-08-1916, em Lisboa. Alistou-se na Armada, como voluntário, em 1932, quando tinha 16 anos. Grumete artilheiro no NRP «Bartolomeu Dias», foi entregue pelas autoridades da Marinha à PVDE em 08-09-1936, por estar envolvido na «Revolta dos Marinheiros» desencadeada nesse dia pela ORA, estrutura clandestina a que pertencia.
Nasceu em 25-12-1913, em Alcobaça. 1.º marinheiro artilheiro no «Aviso Pedro Nunes», integrou a ORA, fazendo a distribuição de «O Marinheiro Vermelho» no seu barco, e participou na reunião de 07-09-1936, na qual se decidiu desencadear, na madrugada seguinte, o movimento que ficou conhecido como «Revolta dos Marinheiros». Enviado pelo ministério da Marinha à PVDE em 13-09-1936, ficou, incomunicável, numa esquadra e passou, em 18-09-1936, para a Cadeia Penitenciária de Lisboa.
Nasceu em 29-10-1907, em Coimbra. Pedreiro, com residência no Lugar do Bordalo, esteve envolvido nos preparativos da greve revolucionária de 18 de janeiro de 1934 e integrou o trio de anarquistas responsável pela sabotagem dos transformadores de corrente da União Elétrica Portuguesa ocorrida naquela madrugada, deixando a cidade de Coimbra às escuras. Preso e enviado pelo Comando da PSP desta cidade para Lisboa em 26-01-1934, seria julgado pelo TME em 09-02-1934 e condenado a 18 anos de degredo, ficando à disposição do Governo.
Nasceu em 30-01-1905, em Adão, Guarda. Jornaleiro, preso na fronteira de Beirã em 16-04-1941, foi enviado à PVDE no dia seguinte, recolhendo à 1.ª esquadra. Transferido para a Cadeia do Aljube em 01-05-1941 e, em 22-06-1941, para Peniche, embarcou, em 04-09-1941, para o Tarrafal, sem ter sido julgado, desconhecendo-se a acusação que lhe foi dirigida. Regressou em 20-02-1945, sendo entregue nessa data ao Governo Militar de Lisboa.
Nasceu em 03-12-1904, em Alcácer do Sal. Guarda da PSP, foi por esta polícia entregue à PVDE em 04-12-1937, «para averiguações». Levado para a Penitenciária, iniciou o conhecido percurso pelos cárceres políticos: Cadeia do Aljube (28-01-1938), Forte de Caxias (15-03-1938) e Peniche (13-08-1938). Transportado para o Aljube em 22-10-1938, a fim de ser julgado pelo TME, seria condenado a 3 anos de desterro.
Nasceu em 08-11-1887, em Lisboa. Polidor, com residência na capital, foi entregue pelo TME à PVDE em 24-10-1940, recolhendo à 1.ª esquadra. Seguiu, em 26-10-1940, para Caxias e regressou àquela esquadra em 22-11-1940, a fim de ser julgado no dia seguinte. Condenado a 14 anos de degredo, acusado de ser detentor de uma pistola «Colt» e respetivos cartuchos, regressou a Caxias em 24-11-1940.
Nasceu em 08-11-1910, em Ferreira do Zêzere. Alistou-se na Armada em 1930, aderiu ao PCP em 1934 e integrou a ORA, fazendo parte do núcleo que preparou a «Revolta dos Marinheiros» em 08-09-1936. 1.º artilheiro do NRP «Bartolomeu Dias», foi entregue nesse mesmo dia pelas autoridades da Marinha à PVDE, acusado de «insubordinação». Levado para o 3.º Posto da 14.ª esquadra, «Mitra», seria transferido, em 18-09-1936, para a Penitenciária de Lisboa.
Nasceu em 29-06-1911, em Portimão. Servente de Pedreiro, anarcossindicalista, esteve envolvido nos preparativos da greve revolucionária de 18 de janeiro de 1934 em Portimão. Preso e entregue, em 10-03-1934, pelo Comando da PSP de Faro, acusado de, em dezembro de 1933, ter sido portador de bombas explosivas. Condenado, em 18-08-1934, a 10 anos de degredo, ficando à disposição do Governo, embarcou em 23-09-1934, para Angra do Heroísmo e, em 23-10-1936, seguiu para o Tarrafal, onde foi castigado com dias de internamento na «frigideira».