Angola

Nasceu em Luanda a 23-03-1940 mas vivia com parentes no Congo-Léopoldville. Mecânico de automóveis, detido a 28 de março pela PIDE no aeroporto de Luanda, desencadeando a vaga de prisões da PIDE em 1959 que deu lugar aos processos judiciais conhecidos como «Processo dos 50». Foi acusado de cumplicidade com o «ELA», grupo clandestino activo desde o início dos anos 50, com ligações a outros nacionalistas em Angola e no exterior.
Nasceu em Luso/Luena (Moxico) c. 1942, filho de Chiu e de Mugonga. Agricultor, foi preso pela PIDE em julho de 1969 (Processo-crime nº 161/69) por pertencer à rede clandestina que, a partir das cidades, vilas e aldeias, dava informações e apoio logístico à luta armada da União Nacional para a Independência Total de Angola, nomeadamente enviando roupa, medicamentos, dinheiro, alimentação, ferramentas e até munições. Segundo a PIDE, era um «poderoso comité político-subversivo terrorista do movimento clandestino UNITA», baseado na cidade do Luso (Luena) e liderado por Eduardo Jonatão Chingunji.

Nasceu em Malanje a 25-10-1929. Enfermeiro, residente no Bairro Marçal (Luanda), co-organizou o grupo recreativo e político «Espalha Brasa», depois associado ao «ELA», grupo mais antigo e com ligações a outros nacionalistas em Angola e no exterior. Um «Relatório» do ELA sobre a situação em Angola, destinado ao Gana (via Congo-Léopoldville) cujo portador foi detido pela PIDE no aeroporto, desencadeou a vaga de prisões que deu lugar aos processos judiciais conhecidos como «Processo dos 50».

«Olim» Nasceu na Funda (Luanda) a 04-06-1939. Mecânico, residente no Bairro Indígena, já tinha sido referenciado pela PIDE em processos anteriores (1965), por ligações ao Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA). Terá estado detido no Campo prisional de S. Nicolau, no sul de Angola. Por despacho do Secretário-Geral de Angola de 9 de abril de 1968 foi-lhe «fixada residência» em Cabo Verde, no «Campo de Chão Bom» (Tarrafal), por 8 anos. Chegou ao Tarrafal a 08-08-1969 e foi libertado a 01-05-1974.
Nasceu no Luso/Luena (Moxico) c. 1936, filho de Sachimbale e de Nangamba. Alfaiate de profissão, foi preso pela PIDE em julho de 1969 (Processo-crime nº 161/69) por pertencer à rede clandestina que, a partir das cidades, vilas e aldeias, dava informações e apoio logístico à luta armada da União Nacional para a Independência Total de Angola, nomeadamente enviando roupa, medicamentos, dinheiro, alimentação, ferramentas e até munições.
Nasceu em Gumba, Andulo (Bié) a 21-02-1935, filho de Pessoa e de Viqueia. Electricista, foi preso pela PIDE em julho de 1969 (Processo-crime nº 161/69) por pertencer à rede clandestina que, a partir das cidades, vilas e aldeias, dava informações e apoio logístico à luta armada da União Nacional para a Independência Total de Angola, nomeadamente enviando roupa, medicamentos, dinheiro, alimentação, ferramentas e até munições.
Nasceu em Nova Sintra/Catabola (Bié) c. 1929, filho de Sangala e de Nachirombo. Alfaiate de profissão, foi preso pela PIDE em julho de 1969 (Processo-crime nº 161/69) por pertencer à rede clandestina que, a partir das cidades, vilas e aldeias, dava informações e apoio logístico à luta armada da União Nacional para a Independência Total de Angola, nomeadamente enviando roupa, medicamentos, dinheiro, alimentação, ferramentas e até munições.
Nasceu em Calumbo, Carmona (Uíje) c. 1928, filho de Catula e de Homa. Agricultor, foi preso, em data e local não identificados, por pertencer à União das Populações de Angola (UPA), desde 1962 integrada na Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), movimento independentista que combatia no Norte de Angola.
Nasceu na Funda a 20-05-1925. Electricista, morador no Bairro Indígena, era auxiliar de mecânico no Aeroporto de Luanda. Pertencia ao grupo recreativo (e politico) «Espalha Brasa». Em 1959, na vaga de prisões da PIDE que deu lugar aos três processos judiciais vulgarmente conhecidos como «Processo dos 50», foi detido a 2 de abril, solto e novamente preso a 20 de outubro, acusado de pertencer ao «ELA», grupo clandestino activo desde o início dos anos 50, com ligações a outros nacionalistas em Angola e no exterior.
«Sitokoka» Nasceu em Chinjoia (Bié) a 25-03-1930, filho de José Cauaua e de Dofilia Chipuco. Alfaiate de profissão, foi preso pela PIDE em julho de 1969 (Processo-crime nº 161/69) por pertencer à rede clandestina que, a partir das cidades, vilas e aldeias, dava informações e apoio logístico à luta armada da União Nacional para a Independência Total de Angola, nomeadamente enviando roupa, medicamentos, dinheiro, alimentação, ferramentas e até munições.