Angola

Nasceu em Calulo (Kwanza-Sul) a 18-01-1950. Estudante no Instituto Comercial, era um dos líderes do «Comité Regional de Luanda» (CRL) coordenado por Juca Valentim, grupo clandestino do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), subdividido em várias células, sobretudo de estudantes, mas não só. Além da mobilização política e distribuição de panfletos, enviavam aos guerrilheiros da 1ª Região informações e também roupa, medicamentos, sabão, munições… A sua extensão e actividade preocupavam a PIDE que infiltrou a rede e em outubro e novembro de 1969 fez dezenas de prisões.
Nasceu em Massumuna ou Muassumuma (Moxico) c. 1943, filho de Chipoia e de Mandania. Agricultor, de cerca de 25 anos, foi preso por ligações à União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) que em 1966 iniciara acções de guerrilha no leste de Angola. Ele e outros eram acusados de passar informações e auxílio (comida, sabão, medicamentos, sapatos…) aos que estavam nas matas. Detido no Moxico, foi levado para uma prisão no Lobito e, cerca de um ano depois, conduzido sob prisão para Luanda e julgado no 1º Tribunal Militar Territorial de Angola.
«Calhandro» Nasceu em Quindumbuela (Uíje) c. 1935. Alfaiate de profissão, pertencia ao «Comité Regional de Luanda» (CRL), grupo clandestino do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) coordenado por Juca Valentim e subdividido em várias células, sobretudo de estudantes mas incluindo também trabalhadores. Além do estudo e mobilização política, e distribuição de panfletos, procuravam apoiar os guerrilheiros e populações da 1ª Região com informações, roupa, medicamentos, sabão, munições… A PIDE infiltrou essa rede de apoio e em outubro e novembro de 1969 fez dezenas de prisões.
Nasceu em Chiumbo (Huambo) c. 1910, filho de Pedro e de Chitula. Pedreiro de profissão, foi preso pela PIDE em julho de 1969 (Processo-crime nº 161/69) por pertencer à rede clandestina que, a partir das cidades, vilas e aldeias, dava informações e apoio logístico à luta armada da União Nacional para a Independência Total de Angola, nomeadamente enviando roupa, medicamentos, dinheiro, alimentação, ferramentas e até munições.
Nasceu no Bailundo (Huambo) a 03-09-1943, filho de Avelino Chivangulula e de Nachipunda. Tendo indicada como profissão «contínuo», vivia na cidade do Lobito à data da prisão. Não foi possível esclarecer a sua filiação política ou pertença a algum dos outros grupos enviados para o Tarrafal. Foi julgado no 1º Tribunal Militar Territorial de Angola e condenado (sentença de 15-07-1969) a 5 anos de prisão maior e 6 meses a 3 anos de medidas de segurança com internamento. Chegou ao Campo do Tarrafal a 08-08-1969 e foi libertado a 01-05-1974.
Nasceu em Mucumbe, Bailundo (Huambo) a 09-09-1925, filho de Augusto Paquisse e de Gueve. Catequista, preso pela PIDE em julho de 1969 (Processo-crime nº 161/69) por pertencer à rede clandestina que, a partir das cidades, vilas e aldeias, dava informações e apoio logístico à luta armada da União Nacional para a Independência Total de Angola, nomeadamente enviando roupa, medicamentos, dinheiro, alimentação, ferramentas e até munições.
Nasceu em Cambeje, Vista Alegre (Uíje) a 12-04-1927, filho de Alfredo António e de Banda Paca. Agricultor, foi preso, em data e local não identificados, por pertencer à União das Populações de Angola (UPA), desde 1962 integrada na Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), movimento independentista que combatia no Norte de Angola. Foi julgado no 2º Tribunal Militar Territorial de Angola e condenado (sentença de 01-05-1967) a 22 anos de prisão maior, 22 meses de multa, e medidas de segurança com internamento de 1 a 3 anos.
Nasceu em aldeia Cassupa (Moxico) a 30-12-1939, filho de Sanjige Chitungo e de Epenha Mandona. Agricultor, foi preso por ligações à União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) que em 1966 iniciara acções de guerrilha no leste de Angola. Ele e outros eram acusados de passar informações e auxílio (comida, sabão, medicamentos, sapatos…) aos que estavam nas matas. Detido no Moxico, foi levado para uma prisão no Lobito e, cerca de um ano depois, conduzido sob prisão para Luanda e julgado no 1º Tribunal Militar Territorial de Angola.
Nasceu em Banza Quica, Damba (Uíje) c. 1938, filho de Macuxambo e de Tuto. Como profissão está registado «Soba». Foi preso, em data e local não identificados, por pertencer à União das Populações de Angola (UPA), desde 1962 integrada na Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), movimento independentista que combatia no Norte de Angola.
Nasceu em Cassupa-Suco (Moxico) a 14-09-1934, filho de Cassupa Sousa e de Nachicomo. Carpinteiro de profissão, foi preso por ligações à União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) que em 1966 iniciara acções de guerrilha no leste de Angola. Ele e outros eram acusados de passar informações e auxílio (comida, sabão, medicamentos, sapatos…) aos que estavam nas matas. Detido no Moxico, foi levado para uma prisão no Lobito e, cerca de um ano depois, conduzido sob prisão para Luanda e julgado no 1º Tribunal Militar Territorial de Angola.