Nasceu em 25-03-1901, em Marrazes, Leiria. A viver na Marinha Grande, era oficial vidreiro na empresa «Santos Barosa», onde era o responsável pela célula do PCP, esteve envolvido na criação do Sindicato Vidreiro e participou na greve revolucionária de 18 de janeiro de 1934: fez parte da brigada que escoltou os soldados da GNR, e o respetivo sargento comandante, que se tinham rendido aos revoltosos. Entregue pelo Comando da PSP de Leiria à PVDE em 01-02-1934, seria condenado a 5 anos de desterro e deportado, em 08-09-1934, para Angra do Heroísmo. Requereu, em 30-06-1936, para ser amnistiado, tendo, no entanto, sido transferido para o Tarrafal em 23-10-1936. Faleceu em 22-09-1937, menos de um ano após a sua chegada ao Campo, em resultado das terríveis condições ali encontradas, das torturas, das doenças e da crónica falta de assistência médica e medicamentosa. Tinha 36 anos de idade.
Circunstâncias da morte
Vidreiro, participa na revolta da Marinha Grande. Preso e foi condenado em TME a 5 anos de degredo, seguindo para Angra do Heroísmo nos Açores e, mais tarde, para o Campo de Concentração do Tarrafal, em Cabo Verde, onde morreu em 22 de setembro de 1937, sem assistência médica e medicamentosa, com 36 anos de idade.