Suna Naisna ou Tuna Naisna

Fase II
Nasceu em Mansoa, em 1924 (?). De etnia Balanta, ateu, analfabeto, casado «segundo os usos e costumes», lavrador. Aderiu ao P.A.I. em junho de 1962 e foi preso a 5 de julho seguinte em Catió pelos Serviços Militares. Transferido primeiro para Tite e depois para a Ilha Adas Galinhas, deu entrada no Tarrafal a 4 de setembro desse ano. Apesar de lhe ser sempre atribuído «bom comportamento prisional», até final de 1966 é rotulado de «perigoso e irrecuperável». Em dezembro de 1966, José da Silva Vigário admite a sua recuperação «fora do seu meio». Em 1968, Vieira Fontes considera-o «reabilitado para meio isento de subversão». Regressa à Guiné em julho de 1969.