«Chaló»
Nasceu em Bafatá a 19 de março de 1939. Com a 4ª classe, católico, solteiro e empregado comercial, era 1º cabo do Exército quando foi preso, a 18-07-1962, acusado de ligações ao P.A.I.
Em 1964 foi avaliado como «indivíduo evoluído e com tendência à indisciplina», «convicto nas suas ideias de separação da Guiné da Mãe Pátria», não «susceptível de recuperação».
Em outubro de 1968, o diretor do Campo de Chão Bom, Eduardo Vieira Fontes, informava que Aristides Barbosa tinha «mau comportamento prisional», tendo sofrido «cinco sanções disciplinares» e considerava não ter diminuído o seu grau de perigosidade, sendo «de todo inconveniente o seu regresso à Guiné nas presentes circunstâncias».
Ainda assim, integra o grupo de guineenses que deixa o Tarrafal em 69. Em 1971 parte para Conacri, onde é preso pelo PAIGC em junho de 1972.
Significativamente, dois dias antes de ser assassinado, Cabral escreveu para um camarada: «Momo, Bassiro e Aristides Barbosa agiram como oportunistas e ambiciosos que não tem qualquer respeito pela obra que o Partido já fez mas querem aproveitar-se dela para se servirem».
Acusado de ser um dos organizadores do assassinato de Cabral, a 20 de janeiro de 1973, é condenado à morte em Lugadjole por uma subcomissão do PAIGC presidida por Fidelis Almada e fuzilado.