Álvaro Augusto Ferreira

Fase I
RGP
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Nasceu em finais do século XIX, no Porto. Pintor, com residência em Lisboa, era militante do PCP e foi preso na serra de Monsanto em 24-04-1932, quando ensaiava, com outros ativistas, engenhos explosivos a utilizar nas ações do 1.º de Maio. Entrou no Aljube em 05-05-1932 e, em 24-05-1932, passou para a Penitenciária de Lisboa. Acusado de «comunista e bombista» e de ser um dos responsáveis pela preparação de ações violentas no primeiro quadrimestre de 1932, seria julgado, em 20-10-1934, pelo TME e condenado a 12 anos de degredo. Retornou ao Aljube em 20-03-1935 e, três dias depois, embarcou para Angra do Heroísmo, de onde seguiu, em 23-10-1936, para o Tarrafal. Padeceu da ausência de medicação antimalárica, chegou a estar à morte e terá regressado de Cabo Verde por motivos de saúde, nomeadamente para ser operado, já que, em 05-02-1941, foi transferido para o Aljube e enviado para a sua enfermaria, onde permaneceu até 24-12-1941. Libertado, condicionalmente, nesta data, por ter sido indultado.