«Fiz parte do primeiro grupo de presos políticos cabo-verdianos, detidos em Cabo Verde, que foram colocados no Campo do Tarrafal, onde, segundo consta numa certidão “fomos entregues” a 26 de Março de 1970, meses depois de o Supremo Tribunal Militar de Lisboa ter agravado as penas a que o Tribunal Militar da Praia nos havia condenado por aquilo que foi classificado por “crimes contra a segurança exterior e interior do Estado” e associação a uma “organização terrorista clandestina” que tinha como objetivo “separar as nossas províncias ultramarinas da Guiné e Cabo Verde da ‘Mãe-Pátria’ por mei