Manuel Baptista de Sousa ou Manuel Costa da Silva Nunes

Fase II
Nasceu em Malanje a 09-06-1932. Tipógrafo, foi preso pela PIDE a 20 de outubro de 1959, num dos processos judiciais vulgarmente conhecidos como «Processo dos 50», acusado de pertencer ao «ELA» (grupo activo na clandestinidade desde o início dos anos 50, com ligações a outros nacionalistas em Angola e no exterior). Terá sido através de Agostinho Mendes de Carvalho e do clube desportivo e recreativo «Espalha Brasa» que se associou aos «mais-velhos» do ELA. Em março tentaram enviar para o Gana um «Relatório» sobre a opressão colonial em Angola, cujo portador foi detido pela PIDE no aeroporto, o que originou sucessivas prisões. Julgado no Tribunal Militar Territorial de Angola por «conspiração contra a segurança exterior do Estado, sob a forma de organização ilícita e organização secreta», foi sentenciado (20-12-1960) a 3 anos e 6 meses de prisão maior e medidas de segurança de internamento de 6 meses a 3 anos. Chegou ao Tarrafal a 25-02-1962 e saiu, com liberdade condicional por 2 anos e residência fixa em Luanda, a 28-01-1965.