César da Silva Teixeira

Pampilhosa
Fase II
«Pampilhosa» Nasceu em Chiengue (Bié) a 08-09-1927, filho de Cândido Teixeira e de Teresa Soares. Mecânico no Luso/Luena, foi preso pela PIDE em julho de 1969 (Processo-crime nº 161/69) por pertencer à rede clandestina que dava informações e apoio logístico à luta armada da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), nomeadamente enviando roupa, medicamentos, dinheiro, alimentação etc. César Teixeira terá inclusivamente reparado armas da guerrilha. A PIDE referia-se à rede como um «poderoso comité político-subversivo terrorista» baseado no Luso/Luena e liderado por Eduardo Jonatão Chingunji. Denunciados por um infiltrado da PIDE e desmantelada a rede, a maioria dos seus membros é enviada para o Campo de S. Nicolau (sul de Angola) enquanto os «mais perigosos» vão para o Tarrafal. Após prisão em Luanda, um despacho do Secretário-Geral de Angola (26-08-1969) determinou-lhe «fixação de residência» em «Chão Bom, Cabo Verde», por 10 anos. Chegou ao Tarrafal a 14-03-1970 e foi um dos mais castigados, nomeadamente na dita «holandinha». Foi libertado a 01-05-1974 mas quis ficar em Cabo Verde.