O presente estudo estrutura-se em três partes principais, compostas por capítulos que se repartem em diferentes subcapítulos. A primeira parte está estruturada em quatro capítulos centrais onde propomos, primeiramente, a definição do nosso problema de estudo, através da identificação de duas vertentes do modelo repressivo do Estado Novo: a via do enquadramento legal e a via do banimento. Sob a concepção teórica da via do banimento tentamos construir a linha analítica e explicativa da deportação. No segundo capítulo desta primeira parte incidiremos sobre a ideia de ilha como espaço e destino de desterro e a forma como ela é incorporada, gradualmente, na produção político e legislativa dos inícios de 1930. O terceiro explicita as bases político-legais do sistema de reestruturação dos serviços prisionais e retoma o debate sobre o desterro e a prisão numa ilha como modalidade de punição dos crimes de natureza política. Por fim, o quarto capítulo tenta, de forma breve, mapear o roteiro dos destinos insulares da deportação entre as ilhas (prisões) atlânticas e Timor.
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