Este pequeno esboço biográfico de Mário Castelhano, feito pelo seu amigo e companheiro de lides sindicais e políticas, Manuel Henriques Rijo, é um documento importante e notável, em primeiro lugar por trazer à luz do dia uma parte relevante da biografia daquele que foi o último secretário-coordenador da CGT, quando esta já
estava na clandestinidade.
Em segundo lugar, por ter sido começada a escrever e terminada poucos dias depois da sua morte no Campo de Concentração do Tarrafal, aos 44 anos, vitima das más condições prisionais e da falta de assistência médica.
E, por último, por ter sido escrita no próprio Campo do Tarrafal, por um companheiro que com ele partilhou a actividade sindical, mas também as prisões e o degredo, nomeadamente para África, Açores e, depois, Cabo Verde.
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